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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Novo Álbum - Dream Team!

Para os iniciados, os nomes que citarei já serão suficientes para que seja feita ao menos uma audição nem que seja de uma música pela curiosidade. Para os metaleiros que freqüentam estas páginas, seria algo como o Dream Team famoso pela participação de todos os mega-astros do basquete da NBA juntos defendendo a equipe Americana de basquete nas Olimíadas de 1992 em Barcelona. Ou ainda, se o Dunga tivesse escalado Roberto Carlos, Ganso, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho.


Enfim, vamos ao que interessa!
Recentemente foi lançado o Álbum Renegade Creation com ninguém menos que: Michael Landau, Robben Ford, Jimmy Haslip e Gary Novak.
Ouça aqui:
http://www.radio.uol.com.br/#/album/michael-landau,-robben-ford,-jimmy-haslip-e-gary-novak/renegade-creation/19916

Proteção para os equipamentos!

Todos que possuem instrumentos, pedaleiras, amplificadores, etc têm a mesma preocupação: a de proteger seu equipamento das intempéries a que são submetidos. Desde a faxineira descuidada em casa, até os transportes para os shows.
Quando você tem equipamentos regulares fica mais fácil pois existem fabricantes de cases e bags com medidas padrão de A a Z no mercado. Agora quando você monta um pedalboard com uma medida escalafobética ou ainda quando você pede para o Sr. Dalmir construir um Jacaré Model, como fazer para protegê-los?
Eu há alguns anos recorro à Solid Sound. Inicialmente pela venda extremamente competente online. O site é extremamente bem montado e funcional e a entrega é rapidíssima. Porém no site, constam apenas os modelos standard com um padrão para cada instrumento. Entrando em contato com eles, é possível a fabricação de bags sob medida. Atualmente tenho um para o meu pedalboard e outro recentemente adquirido para proteger o Jacaré!
O atendimento deles é fabuloso! Eu recomendo!!
Abaixo vai release e o link desta conceituadíssima empresa:


Pioneira no Brasil na produção de capas e semicases, a Solid Sound já fez história nos seus 20 anos de mercado. Fabrica capas e semicases para a grande maioria dos instrumentos musicais.
Atualmente está instalada em um galpão próprio na CIC – Cidade Industrial de Curitiba. Além do comércio eletrônico varejista, atende também lojistas em todo Brasil. Com um posicionamento inovador está constantemente criando novos produtos e aprimorando os já existentes, priorizando sempre a qualidade e o design diferenciado.


sexta-feira, 25 de junho de 2010

Diversão?

Olá pessoal, as postagens deram uma espaçada pois os ensaios para a seleção dos novos vocais da Banda Uncle Lulli estão a todo vapor!
Sem contar os estudos do Weissenborn e das técnicas de Slide Guitar!
Mas eu me divirto, e muito com tudo isso e eu acredito que com esses novos instrumentos e perspectivas, o resgate do espírito alegre de poder tocar um instrumento veio à tona e para complementar essa fala, vou colocar um vídeo enviado pelo meu grande amigo Luis Henrique Bengla Mestre. Veja como o garoto está se divertindo tocando, note que não há nenhum sentimento falso no que ele está fazendo. 
Espero chegar nesse estado de espírito ao menos quando estiver tocando. Esta é a minha busca!

Abraz!


quarta-feira, 23 de junho de 2010

Weissenborn 2 - Fotos

Seguem então conforme prometido, as fotos do meu novo instrumento, o Weissenborn fabicado pelo Luthier Marlon Chiquinato e que era do Christiaan Oyens.
O espantoso desse instrumento incomum e de timbre apaixonante é que o mesmo é fabricado de eucalipto de reflorestamento.




Weissenborn 1 - Histórico

Bom dia!
Conforme prometido vou colocar as fotos do meu Weissenborn, mas antes vou postar o histórico do instrumento escrito pelo Christiaan Oyens e que tomei a liberdade de pegar o texto do site dele: http://christiaanoyens.com.br


Os pais dos violões National e Dobro, como também precursores da guitarra pedal steel, foram criados e construídos por Chris J. Knutsen e Hermann Weissenborn no início do século passado.

Hermann C. Weissenborn, um fabricante de violinos e pianos alemão, emigrou para Nova Iorque por volta de 1902. Em 1910 mudou-se para Los Angeles onde ele se especializou em reparos de instrumentos até o final da década. Com o boom da música havaiana no início dos anos '20, Weissenborn iniciou a fabricação de ukeleles (espécie de cavaquinho havaiano), flat-tops e posteriormente seus cativantes violões de colo havaianos.

Com suas cordas elevadas, trastes nivelados com o braço, uso da levíssima madeira Koa, e braços ocos ligados ao corpo os Weissenborn ofereciam maior volume e sustain do que os violões convencionais usados até então para o slide havaiano. Dotados de um timbre doce, voz expressiva e design arrebatador, os Weissenborns obtiveram enorme sucesso e desfrutaram grande procura até a introdução de violões com cones (mais volume ainda) como os Nationals e Dobros. Hermann Weissenborn morreu em 1937 entre as contas que não tinha como pagar e os seus violões que não conseguia mais vender.
É importante dar crédito a Chris J. Knutsen pela invenção do braço oco, ornamentação de corda e design geral do violão de colo havaiano. Knutsen, outro emigrante nascido como Johan Christian Kammen em 24 de Junho de 1862 na Noruega, começou a fabricar seus violões havaianos já em 1908. Tanto Knutsen quanto Weissenborn (e também os irmãos Schireson) fabricaram os modelos Kona exclusivamente para o Sr. Charles S. DeLano a partir de 1915.
DeLano se promovia como "instrutor de violão havaiano" e muito provavelmente vendia violões para seus alunos, após 1923, os Konas eram fabricados exclusivamente pelo H. Weissenborn.
É impossível determinar exatamente quando foi que Weissenborn começou a inovar com seus desenhos, assim ajudando a disseminar o violão de colo havaiano.
Existem, porém diferenças interessantes entre seus violões e os de Knutsen: A maioria dos violões Knutsen tem tampo de abeto, todos tem suporte interno lateral ou diagonal, também por causa de seus hábitos excêntricos como construtor, muitos de seus violões tinham soluções toscas como: número absurdo de parafusos, colchetes, parafusos borboleta, afinadores aparados com tesoura, cavaletes ondulados e fitas de costura em vez da habitual tira de madeira como suporte para as chapas traseiras. H. Weissenborn por sua vez, usava a leve madeira nativa (Havaí) koa, fazia uso exclusivo de suporte interno em X e também adotou o uso de 4 modelos ou "estilos" como ele os promoveria, assim criando uma escala crescente de ornamentação, do básico ao altamente sofisticado.
Outras marcas antigas de violões havaianos que vale mencionar são a marca Schireson, com seus modelos Lyric, Mai-Kai e Hilo, todos provavelmente feitos pelo Oscar Schmidt. Há também os Brinks (Brink foi um fabricante de violinos do Michigan que experimentou um pouco com estes violões), os Greenfields e de acordo com o pesquisador preeminente de violões havaianos Ben Elder ("depois dos Weissenborns e os Knutsens, os melhores violões vintage havaianos que já toquei"), o Mastertone Special, um modelo absurdamente barato fabricado pela Gibson entre 1939-42. É claro que nenhum destes instrumentos compara em visual, som e/ou estética aos Knutsen/Weissenborn havaianos.
Graças a músicos como David Lindley, Ben Harper, Bob Brozman e Jerry Douglas, hoje o violão de colo Weissenborn - mais de 70 anos após a fabricação do último - está em pleno ressurgimento. O violão é atualmente usado nos mais diversos estilos musicais. Do country ao rock, música havaiana ao blues e agora também na MPB! É uma pena constatar que com a renascença deste instrumento e sua consequente demanda (especialmente entre colecionadores), os preços tenham chegado a 80 vezes o valor original! Felizmente existem vários luthiers competentes que fabricam cópias com preços bem mais acessíveis que os instrumentos originais.
Desde o primeiro dia em que eu o ouvi, fiquei hipnotizado com o som deste instrumento. Ele tem o som que antes eu só conseguia ouvir sonhando, além de ele me permitir um acompanhamento extremamente original. Ele também me inspira muitas idéias na hora de compor.
Segue uma lista de frases dos músicos que tocam o Weissenborn, fotos dos vários modelos originais e links para os fabricantes atuais. Quem tiver interesse em aprender mais sobre os violões de Chris Knutsen, siga este link até o excelente site de Gregg Miner: www.harpguitars.net/knutsen/hawaiians.htm

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Fotos do Lap Steel Dalmir Jacaré Model

Olá pessoal!
No sábado consegui encontrar o meu Sensei de Weissenborn Christiaan Oyens e peguei a minha viola com ele no Sheraton. Foi muito bacana poder encontrá-lo pessoalmente e trocar umas idéias ao vivo, uma vez que faço aulas virtuais com ele.
Como prometi no post de sexta-feira, abaixo vão as fotos do Lap Steel construído brilhantemente pelo Sr. Dalmir!
Amanhã postarei as fotos do Weissenborn!!!
E claro, em breve, posto os áudios desses instrumentos hipnotizantes!

 Aqui a vista superior da Jacaré Model

Acima o detalhe da altura das cordas para o braço

O Jacaré possui tarrachas Wilkinson, ponte Gotoh, Captador Duncan Tele Vintage.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Guitarra Jacaré Model by Dalmir!

Quarta-feira no ensaio do Mamadamah o Daniel me entregou o lap steel fabricado pelo pai dele, Sr. Dalmir.
Quando iniciei meu interesse em tocar slide guitar, imediatamente em tocar também um Lap Steel. - Para quem não conhece, o Lap Steel é um parente das guitarras havaianas tocadas no colo só que eletrificadas. Ou ainda, é um bloco sólido de madeira com captador, tarrachas e ponte de guitarra. A ação das cordas é extremamente alta (não há contato dos dedos do guitarrista com a escala) e usamos um Tone Bar para tocar. - Fuçando aqui e acolá, importei um livro da Amazon que tem dois projetos de construção desse instrumento peculiar. Como o Sr. Dalmir é sabidamente um marceneiro extremamente habilidoso, perguntei se interessaria construir o Lap. Para minha surpresa ele não só aceitou como o construiu rapidamente e de forma brilhante!
Afinei-o de forma standard e estou tirando um som legal aqui! Muito divertido, mais divertido até do que quando chegou minha Fender American!
Na segunda-feira, posto as fotos! Enquanto isso, vou tocando minha Lap Steel by Dalmir Jacaré Model!!!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Copa?

Olá pessoal, ontem não deu tempo de postar nada. A impressão era de que todo mundo estava com uma pressa danada para poder parar tudo na hora do jogo do Brasil. Funcionários loucos para serem dispensados, outros queriam ter ficado o dia todo em casa. Afinal, era jogo do Brasil, oras!
Eu gosto bastante da Copa do Mundo. Acompanho os jogos, os comentários, as figurinhas. Porém depois de 1982 não foi mais a mesma coisa. E se me lembro bem um dos piores lemas utilizado até hoje pelo povo brasileiro surgiu na copa de 70 - A Lei de Gérson... por essas e por outras, não sei se concordo com o "decreto" de feriado nacional em dia de jogo da seleção.
Hoje vai um vídeo muito interessante indicado pelo meu irmão Marcos Tanaka (não é o cara que destruiu o Dogbah) que é professor de Jogos Cooperativos da UNISO.
A minha pergunta é a seguinte: Os caras fizeram algo muito bacana de se ver e foram até premiados, mas isso não é fazer o certo? Não deveríamos ter esse comportamento sempre?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Uma coisa improvável...

Olhem só que coisa mais improvável: Imaginem uma finlandesa tocando guitarra, na verdade slide guitar e com um repertório todo voltado ao Blues/Rock... Agora imaginem que quem me indicou este nome foi a minha esposa Ju!
Aqui vai um review resumido sobre ela do site Collective Collection:

Alguns músicos possuem a habilidade de mexer com a sua alma e fazer você sorrir, tudo ao mesmo tempo. Erja Lyytinen é um deles. Recentemente classificada entre os cinco maiores guitarristas da Finlândia, este jovem talento estabeleceu-se internacionalmente com três conceituados lançamentos nos últimos três anos (2005 - 2008) Ela é uma artista de blues, que não se limita ao blues, uma compositora e contadora de histórias que transcende os clichês do gênero. O blues, nas mãos de Erja, soa honesto, fresco e estiloso.” (site da artista)

Aqui  vai uma pequena amostra em vídeo da guitarrista em ação. Vale muito a pena ver e ouvir!!





sexta-feira, 11 de junho de 2010

A Atenção

Ouvindo antigas histórias dos Senseis de Aikido, uma particularmente me chamou a atenção. Dizem que nos treinos de O Sensei Morihei Ueshiba, nenhuma instrução era dada verbalmente. Ele mostrava a técnica que deveria ser treinada e os alunos tinham que ficar muito atentos aos detalhes para que nada se perdesse. Com o passar do tempo, a ocidentalização da forma de se transmitir determinados conhecimentos tornou os alunos e as pessoas em geral mais desatentos e com o advento da internet e a quantidade e a velocidade das informações que estão cada vez maiores, criamos o mundo da atenção curta e da avidez pelas receitas de bolo. As técnicas que muitas vezes levava-se anos para se aprender, hoje são "passadas" em uma aula pois ninguém quer passar anos treinando apenas uma técnica. 
O mesmo acontece com o aprendizado da música. Hoje em dia como disse o mestre Mozart Mello: "a molecada ouve música no youtube pela manhã, pega a tablatura na internet e está tocando à tarde". Esse processo retirou o "espírito" da coisa, retirou o processo do aprendiz de ouvir a música com atenção para não só tocar igualzinho, mas tentar sacar qual foi a intenção do cara naquele momento para que ao invés de tentar reproduzir um solo de guitarra como se fossemos um mp3 pleyer, possamos construir o nosso solo com a nossa intenção e nosso sentimento naquele momento.

Vamos em frente!!


quarta-feira, 9 de junho de 2010

Slide Guitar

Continuando sobre o assunto Slide Guitar, em breve começarei a ter aulas de Weissenborn com o Christiaan Oyens (procurem no google sobre ele), um músico extraordinário e ainda por cima praticante de Aikido, o que reforça todos os comentários que venho fazendo sobre os pontos em comum da música e do Bushido. Se tudo correr bem, amanhã posto um artigo sobre o Weissenborn.
Ontem tive uma aula fantástica com o Marcos Ottaviano. Estamos estudando o slide com afinação standard em uma guitarra comum. O assunto da aula de ontem foi o Mick Taylor, o qual eu não tinha o menor conhecimento fora que ele fez parte dos Stones. Para sanar as dúvidas sobre o Mick Taylor, abaixo vai um vídeo bacana do cara mandando bala no slide!
Abraz!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Kazoo

Olá pessoal! 
Ontem chegou aqui para mim um kazoo. Ele veio junto com um Slide Bar para tocar Lap Steel e Weissenborn. Para quem não conhece esse instrumentinho bacana, o Kazoo é um instrumento de sopro que adiciona um timbre de zumbido à voz do instrumentista quando se vocaliza no instrumento. O kazoo é um tipo de mirlitão, um dispositivo que modifica o som da voz de uma pessoa através de uma membrana vibratória.

Esses instrumentos têm sido utilizados na África há centenas de anos, para disfarçar o som da voz de alguém ou para imitar os animais, muitas vezes para vários fins cerimoniais. Foi sobre estes instrumentos que o kazoo, inventado no século 19 por um Afro-americano chamado Alabama Vest em Macon, Georgia, Estados Unidos, se baseia. O primeiro kazoo foi divulgado na feira do estado da Georgia em 1852. Os primeiros kazoos de metal foram fabricados e patenteados em Éden, Nova Iorque, onde ainda são feitos na fábrica original.
Para se inteirar mais sobre o Kazzo, clique aqui.

Abaixo estão alguns vídeos muito interessantes sobre a sua aplicação:



Uncle Lulli - The Return

Olá pessoal, ontem rolou um ensaio para seleção de vocalistas e bateiristas para a banda Uncle Lulli no estúdio Produssom na Teodoro em São Paulo. Já temos o batera! Vamos agora encarar o American Idol para a seleção dos vocais...
To be continued...

 

sexta-feira, 4 de junho de 2010

ZZ Top no Brasil, tocando Hendrix... que mais?

Olá pessoal, estou postando aqui um vídeo feito pelo Jaques Molina da Guitar Player Brasil feito no show do ZZ Top aqui no Brasil, tocando Hey Joe. Tudo feito com o equipamento ZOOM Q3.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Quem te viu, quem TV

As aulas do Marcos Ottaviano estão quebrando vários paradigmas que eu tinha em relação à tocar guitarra. Com isso, me lembrei de vários outros que acabei botando abaixo no decorrer dos anos:
No final dos anos 80 e início dos 90 quando iniciei o aprendizado da guitarra, as publicações disponíveis sobre o instrumento eram todas importadas e evidentemente exaltavam os virtuoses e shreders como Malmsteen, Joe Taffola, Tony McAlpine e por aí afora. Logo, a minha busca naquele momento era a de "tirar" aquele tipo de som com aquela velocidade, aquele timbre. 
Nesta época, eu possuía então os seguintes conceitos: "Eric Clapton não sabia tocar guitarra." "Jimmy Page estava velho, fora de forma e não fazia mais idéia do que era uma guitarra." "Telecasters, assim como o cara que as impunhava (Andy Summers) eram uma porcaria." "Tocar sem palheta é para os frangos (cócócó)." "Blues é para quem está aprendendo a tocar guitarra."
Poucos anos depois, percebi que Stratos e Teles possuem um timbre arrebatador, tanto que de lá para cá são os únicos modelos que possuo e me sinto muito bem com eles. Minhas maiores influências guitarrísticas são o Clapton e o Page. Andy Summers é um guitarrista assombroso de jazz! Como disse no post anterior, eu hoje respiro o Blues por se tratar de uma forma de expressão, do lamento, da alegria ímpar. E... estou aprendendo a tocar guitarra como os frangos...