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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Boys Bands...

Enquanto os movimentos de Boy(s) Band(s) estouram ciclicamente desde que o mundo é mundo. Que eu me lembre nitidamente a indumentária e apelo do Restart hoje, é muito semelhante aos Menudos da décade 80. Mas como o objetivo aqui é não compactuar com os apelos mercadológicos, nem fazer apologia contra as drogas, coloco então um vídeo de um moleque que vale a pena ser ouvido. Ele não canta My First Love, mas tem um fraseado muito interessante. Se ele impressionou caras como BB King e Buddy Guy, mais nada precisa ser dito!


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Sei que vou morrer não sei o dia...

Comecei bem o post de hoje com a Batucada de Bamba!
O título insólito desta vez vai por conta de um lance muito bacana que eu encontrei por aí vagando na net, mais especificamente no Blog Tobias or not Tobias.

A empresa inglesa And Vinyl oferece aos fãs dos bolachões a possibilidade de se tornarem um. Funciona assim: você morre, é cremado, tem suas cinzas impressas num vinil e pode distribuí-los para família e amigos. 
O mais legal é que você pode escolher o que quer gravar no LP. Pode ser suas músicas favoritas, uma mensagem sua, seu testamento ou apenas o chiadinho delicioso do vinil rodando na vitrola.
O serviço pode ser feito com pessoas, partes de pessoas ou animais. No site da loja você pode escolher a arte da capa, sugestões de sons contatr bandas que se dispõem a gravar uma trilha personalizada. 
O preço é meio salgado, algo como US$ 3 mil por 30 discos, mas original.
 
Como gosto muito dos vnis, a idéia não é má!


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Lançamento do Livro Guitarra Blues - Marcos Ottaviano

Marcos Ottaviano é um guitarrista extremamente conhecido no universo do Blues. Com um fraseado impressionante, conhecedor das técnicas, macetes e o "mojo" do Blues, aclamado por músicos do calibre de Ron Wood, John Pizzarelli, Coco Montoya e BB King, Marcos Ottaviano finalmente publica um material não muito fácil de ser encontrado em português.  
O livro contém lições e dicas do Blues Tradicional ao Moderno. Para quem gosta do estilo, vale muito a pena adquirir o material para incrementar o fraseado e sair da mesmice das pentatônicas.

Ao que tudo indica o lancamento ocorrerá no estande da Guitar Player na Expo Music.



Slides

Olá pessoal, há tempos não falo de equipamentos por aqui e muito menos do bom e velho Slide.
Como postei anteriormente, me enveredei pelos caminhos do Slide e Lap Steel e já estou colhendo alguns frutos interessantes. Nesta semana no ensaio com o Mamadamah saíram 2 do Elmore James (Dust My Broom e It Hurts Me Too) e a famigerada Rollin' And Tumblin' todas com a frigideira, Slide e afinações alternadas entre o Open D (D-A-D-F#-A-D) e Open G (D-G-D-G-B-D).
Mas como eu ia dizendo no início do post, após alguns testes para eleger o slide que daria aquele timbre que eu vinha buscando, o preferido foi o da Rocky Mountain.
O fabricante Don Sigmier da cidade de Salidan, Colorado desenvolveu um material com a argila local que faz com que os slides fabricados por ele forneçam um timbre quente entre o vidro e o metal. Com a possibilidade de se escolher os tamanhos e as cores, somados ao atendimento cuidadoso do Mr. Don, acredito que em termos de slide, o Rocky Mountain é imbatível!

Em pé da esquerda para a direita: Vidro, Rocky, Metal Cormado e Latão. Ao fundo o Tone Bar e deitado, o Kazoo




Aqui o Rocky Mountain em destaque


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Expo Music 2010

Começa hoje em São Paulo no Expo Center Norte a Expo Music 2010! 
Para ver as novidades, ter contato com músicos renomados e ficar ligado no que rola no mainstreen!



dias , 23 e 24 de setembro
Exclusivo para profissionais do setor
dias 25 e 26 de setembro
Aberto ao público em geral
horários
22 e 23/09 das 10 às 19h
24 e 25/09 das 10 às 21h
26/09 das 10 às 19h
ingressos:
R$ 15,00 (somente em dinheiro)


Link da Expo AQUI

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Finalmente a produção musical volta à ativa!

Depois de um período sem muitos ensaios, e muito blá-blá-blá, esta semana a coisa foi movimentada!
O Mamadamah após um pequeno recesso por conta da viagem do baterista, voltou com tudo na terça-feira passada. Reformulamos o repertório focando-o no Blues. Então, teremos novidades em breve!!
Com o Uncle Lulli, após muitos desacertos com os vocalistas, ontem tivemos um ensaio muito bacana (colocarei as músicas para download em breve) e a sensação que tenho é que acertamos um set de vocais fabuloso com as três meninas: Fernanda, Victória e Josiane.
Sem contar que na quarta-feira iniciei meu curso na escola de Luthieria B&H em São Paulo. Chega de chutadores regulando meus instrumentos!


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Em busca do timbre...

Acredito que uma das coisas mais importantes de se tocar um instrumento está sendo esquecida com o passar dos anos. Quanto tocamos um instrumento, estamos nos expressando através de um equipamento que deveria representar a nossa voz, como se estivéssemos cantando. Como cada indivíduo tem uma constituição física diferente, formato do rosto, cordas vocais diferentes, assim deveria ser também com um instrumentista.
Evidentemente que quando estamos numa etapa de aprendizado, é interessante ter um "alvo" ou alguma meta a ser atingida, uma referência para nos fornecer um Norte. Mas o que é mais comum principalmente nos guitarristas, é encontrarmos clones e mais clones. Se determinado guitarrista atinge o estrelato, um grande número de pessoas tenta comprar a mesma guitarra, os mesmos amplificadores, os mesmos pedais, as mesmas roupas, o mesmo cabelo, as mesmas escalas e tentam soar igual ao ídolo e se esquecem que se o objetivo é se expressar, ficam parecendo aqueles imitadores de programas humorísiticos. Imaginem a situação de você entrar num bar e todos estão conversando com a voz do Pelé, entende?
A pasteurização das vozes (timbre) da guitarra é um assunto já abordado pelas publicações especializadas em guitarra, e é algo preocupante pois temos cada dia menos revelações verdadeiras. Acredito que um dos grandes motivos desta pasteurização da voz, é explicado no texto da luthier  Pauleira neste link que fala sobre a produção de instrumentos em série e o "abandono" da produção artesanal isso tudo somado ao enaltecimento das marcas famosas (grifes). Gosto de pensar na produção dos Katanas ou Nihontô, forjadas à mão e atendendo especificamente ao espírito do Samurai que a ia usar.
Acredito que a busca da individualidade da voz é o caminho certo para que a mesmisse guitarrística seja inibida. 
Como este é o meu mantra atual, tenho me divertido com as afinações abertas, o slide, a frigideira, o jacaré e o weissenborn!




quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Falando em colocar para fora...



Colocar para fora

Com o advento das doenças modernas evidentemente surgidas pela palavra da moda em voga nos últimos 10 anos: o stress, surgiram também várias tentativas de se previnir o mal do século. Muitas destas profilaxias estão ligadas a práticas antigas que possuíam outras finalidades como por exemplo, as Artes Marciais, a Yoga e outros. Acredito que estas práticas estavam sendo abandonadas e ressurgiram como um oásis contra o círculo vicioso da velocidade com que temos que fazer as coisas, a falta de educação generalizada, o trânsito, etc.
Como a finalidade deste Blog é a de falar sobre guitarras, equipamentos, música e não sobre auto-ajuda, vamos logo ao que interessa!
Lendo a reportagem de capa Guitar Player Americana de Julho deste ano com Jeff Beck, me deparei com a seguinte história contada por ele quando perguntado sobre quais guitarras ele utilizava atualmente e o motivo. "Certa vez encontrei Jimi Hendrix. Na época eu usava modelos Les Paul. Jimi olhou para mim e disse: -Cara, o que você está fazendo com uma guitarra de mulherzinha? Você precisa de uma guitarra com a qual você tenha que lutar contra ela para tocar. Lutar contra o sistema de molas da ponte, lutar para executar um bend para que você possa colocar a música para fora com sentimento, com esforço!" 
Quando assisti o filme It Might Get Loud ou A Todo Volume com os guitarristas Jimmy Page, The Edge e Jack White, tive mais um insight sobre esse lance de colocar para fora. 
Jack White fala algo muito semelhante à dica de Hendrix para Beck. Ele diz que cada nota tocada deve ser encarada como uma luta e que os guitarristas não devem ficar passivos no processo e ser meros executores de escalas. 
E finalmente neste mês, a capa da revista Guitar Player brasileira traz Jack White com uma entrevista detalhando esse preceito de se tocar guitarra "colocando para fora".
Evidentemente que se você alguma vez ouviu o Blues da década de 30 e os guitarristas que foram influenciados por ele, sabe muito bem o que estou dizendo!



quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mais uma para o IPhone...

É pessoal, cada dia que passa me surpreendo mais com a quantidade de informações disponíveis para todas as áreas e em espcial a do tema deste Blog, que é sobre guitarras e música.
O mais impressionante é que além do volume disponível, a portabilidade delas. Seguindo a linha dos outros dois posts aqui sobre aplicativos para IPhone, segue mais este com as músicas do Jimmie Vaughan. 
Assistam o vídeo e se interem do que estou falando. Espantoso!


TouchChords: Jimmie Vaughan from curiousbrain on Vimeo.