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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Ben Harper - Voodoo Child

Como disse que este ano seria do Jacaré, vou postar este vídeo do Ben Harper tocando um clássico do Hendrix que ele disse ser do Vaughan... 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cabos para guitarra - Eles são realmente importantes?

Geralmente nos fóruns e nas conversas com instrumentistas elétricos, os cabos nunca estão em voga. Normalmente a gente nomora "aquela" guitarra, fica de olho por meses "naquele" amplificador, sai comprando pedaizinhos que nem louco. Mas, e os cabos que fazem a ligação das nossas mãos aos ouvidos dos pobres espectadores? Já fiz um post anteriormente, um dos primeiros deste blog sobre os cabos sem solda para interligar os pedais. Hoje, achei uma entrevista do Cesar Diaz, o técnico que cuidava dos instrumentos de ningém mais, ninguém menos que Steve Ray Vaughan.Fiz uma tradução mambembe do trecho em que ele fala dos cabos:

Cesar Diaz em entrevista para a Tone Quest:
“Eu enviei mensagens para Lenny Kravitz e Eric Johnson dizendo que o segredo para um grande timbre era usar captadores mais fracos e cabos espiralados. Os cabos espiralados adicionam um monte de capacitância e indutância à cadeia de sinal. Portanto, quando utilizamos um Marshall, as frequências altas serão cortadas.  
Quando fiz o álbum Is Step com Stevie, tínhamos um contrato de patrocínio/endorsement com a Monster Cables. Eles me enviariam todos os cabos grátis, e eu estava muito animado com isso, pois, eu poderia cuidar dessas coisas para um cara como Stevie, que nem sabia como lavar a louça. Tudo o que ele sabia fazer era tocar guitarra, mas Deus o abençoe por isso, pois ele realmente fez alguma coisa com o que ele sabia fazer. Enfim, eu peguei os cabos que foram dados ao Stevie e ele disse: “Eu odeio essas coisas.” E eu perguntei a ele: “Porque cara? Esses são os melhores cabos do mundo!” Ele disse: “Eles deixam passar muita eletricidade.”
Eles eram muito eficientes...
Bem, ele me mandou para fora da estação de rádio local, a Radio Shack e me pediu para comprar qualquer cabo espiralado cinza que houvesse – não queria os cabos pretos, apenas os cinzas. Então eu pensei: “Humm, por que esse caipira maluco de Dallas está me mandando fazer isso?” Eu peguei os cabos e os passei pelo meu medidor de capacitância e descobri que eles adicionavam cerca de .05 mfd à cadeia de sinal. Isso tornava o som sólido – era como se houvesse um controle de tonalidade e aquele excesso de brilho e aspereza que os Marshalls possuem, foram eliminados. Não existe uma foto sequer de Hendrix (naquele tempo eles já tinham cabos high-end) em que você o veja tocando com um cabo reto.”

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Tratamento para GAS

Frase da semana: "Fui ver quanto ía custar uma terapia pra curar a minha GAS*... R$ 600/mês! Decidi gastar essa grana em equipamento todo mês e viver feliz!!"
*GAS, abreviação de Gear Acquisition Syndrome (em inglês: Síndrome de Aquisição de Equipamento) é um termo utilizado para descrever uma urgência em adquirir e acumular uma quantidade de equipamento. Este termo é comumente associado a:
O termo "GAS" foi popularizado por Walter Becker em 1996 num artigo para a revista Guitar Player como "Guitar Acquisition Syndrome" (Síndrome de Aquisição de Guitarra).[1] O termo passou a ser usado freqüentemente por guitarristas e se espalhou a outras profissões com tendências similares. Como deixou de se referir apenas a guitarristas, "GAS" tornou-se sigla para "Gear Aquisition Syndrome" (Síndrome de Aquisição de Equipamento).
GAS não deve ser confundida com colecionismo, estando mais próxima de um transtorno obsessivo-compulsivo moderado.

Fonte: Wikipédia (Ju, foi você quem escreveu isso?) - link com a informação completa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gear_Acquisition_Syndrome

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Medidas e Avaliação?


Quando eu me formei em Ed. Fisica, já trabalhava com um segmento dentro da área que era o de Avaliação Física. Naquele momento não se falava muito no assunto, pois os treinos eram (acho que na maioria das academias ainda são) montados na base do empirismo. Travei então uma árdua batalha, montando laboratórios em academias e clubes, ensinando a importância dos testes para outros professores e assim podemos ver hoje em dia que todas as academias já contam com o seu departamento de avaliação.
O que isso tem a ver com esse blog, que é voltado aos músicos e apreciadores de instrumentos e música?
Não é segredo que tenho andado na direção do ofício de luthier. Ainda estou engatinhando, dando os meus primeiros passos na B&H, mas como sou um cara curioso, tenho participado de fóruns nacionais e internacionais, me associei à Guild of American Luthiers e adquiri vários livros americanos sobre regulagens básicas da guitarra, assunto esse que vem despertando meu interesse. Após algumas pesquisas, percebi que os americanos e europeus tem uma abordagem muito interessante sobre a regulagem (altura das cordas, curvatura do braço, altura dos captadores, da ponte, relief). Eles medem tudo e fazendo isso, conseguem ter um padrão verificável através dessas medidas se o instrumento está regulado ou não. As fábricas (Fender, Gibson, Martin, etc.) possuem padrões de medidas para cada modelo e ano de fabricação. Logo, o processo de regulagem de um instrumento não deveria ser como é apregoado por aqui e como era norteada a atividade física há dez anos atrás, na base da bruxaria e do misticismo.
Creio que a atividade de Luthieria que envolve a construção depende 100% do talento do construtor e de sua habilidade manual, pois não é fácil transformar um bloco de madeira em um instrumento musical. Agora, o processo de regular um instrumento poderia passar por uma campanha aqui no Brasil de Medidas e Avaliação em Guitarras e Outros Instrumentos de Corda.