Quem acompanha este blog já se deparou com as inúmeras reviravoltas e as tentativas de diminuir o peso a ser carregado em cada gig.
Quando o set se estabilizou, me deparei com o grave problema de ter que carregar um monte de tralhas para os ensaios e para os shows. Em uma tentativa desesperada, arranjei um
pedalboard muito simpático da Danelectro que serviu para alguns ensaios, para outros no entanto... O set da Danelectro funcionava muito bem quando o amplificador disponibilizado era de médio para bom. Porém, quando o amplificador era de médio para ruim... quanta chiadeira... chegueia a achar que minha guitarra estava com bronquite...
Para curar a bronquite, pesquisei alguns meses e cheguei a conclusão que pela relação custo X benefício, a VOX Tonelab ST seria a bola da vez!
Fiz as trocas já consagradas no Mercado Livre e peguei a pedaleira. Quando a liguei em casa, no ZT Lunchbox, imediatamente tive a sensação de que os dias dos - tão defendidos por mim - pedaizinhos analógicos estavam com os dias contados em meu set...
O que normalmente vinha me incomodando nas outras pedaleiras digitais e simuladores (bonecas infláveis) era a pasteurização do timbre. Soava tudo meio sem sal. Sem contar com a dificuldade extrema de se regular um parâmetro numa situação de palco.
Evidentemente que o sinal sofre um pouco com a digitalização, e não sei se é um efeito placebo, mas a válvula presente na pedaleira dá uma esquentada muito bacana no timbre e este modelo em particular é muito simples de regular.
Testei a pedaleira em diversas situações: 2 estúdios diferentes, cinco amplificadores com configurações diferentes (Marshall JCM 900, Orange Tiny Terror, Fender Hot Rod Deluxe, Soldano e ZT Lunchbox). As guitarras utilizadas foram as Fender Strato, o Jacaré e a Frigideira. Em todas essas situações os timbres se mantiveram fiéis às regulagens pré-setadas por mim em casa.
Dito isso, seguem algumas fotos do novo pedalboard: