Olá pessoal, como disse numa das partes do histórico do set, no início dos anos 90 adquiri com muito esforço inclusive dos meus pais uma guitarra Spanich. Na época, era a opção que tínhamos às guitarras importadas caríssimas e as de qualidade um tanto duvidosas que eram produzidas por aqui. Assim como a Tagima, a Spanish fazia as guitarras sob encomenda e com a possibilidade de customizá-las e tornaram-se nomes de referência. Para se ter uma idéia, os endorsers da Spanich na época eram nada mais, nada menos que Wander Taffo e Mozart Mello.
Como a onda eram as superstrats como as Charvel, Jackson, Ibanez, etc. e como eu gostava bastante de sons pesados e de competir com a velocidade de execução de escalas, escolhi um modelo de design agressivo (Jackson) e evidentemente, um sistema de tremolo flutuante ou Floyd Rose para os íntimos...
Os anos se passaram e a pobre Spanich ficou abandonada e certamente sofreu alguns abusos...
Este post é um registro de "antes" do reallity show: Extreme Makeover Guitars hehehe ou ainda Overhaulin' Guitars. Só falta o Chip Foose vir aqui e "roubar" a guitarra.
Aqui vão as fotos da pobre Spanich:
Olá Mauro, achei seu post através do Google. Também sou um (frustrado) proprietário de uma spanich. Na época o Edu Ardanuy era endorsee (de fato nunca foi) e eu fã dele acabei caindo no conto do Sr Rui (dono da spanich). Escolhi um modelo WT (Wander Taffo), a madeira, a cor, o captador enfim era pra ser a guitarra dos sonhos. Na época um importador me ofereceu uma Jackson Soloist e eu não quis. Imagine quanto valeria hoje!
ResponderExcluirHoje tenho uma guitarra, de recordação, com a ponte torta e impossível de ser afinada por um defeito primário de fabricação. Ela nunca teve um ajuste que preste e logo cheguei à conclusão que não valeu à pena esperar tanto e gastar tanto. Na época procurei o Sr Rui, que sumiu e o outro carinha que trabalhava com ele (agora não lembro seu nome) mas ninguém assumiu o defeito e morri com meu caro pedaço de madeira.
Não digo que todas sejam ruins, mas nunca foram realmente grande guitarras com uma Cast ou as antigas Tagima.
Olá Marcos! Obrigado pela sua visita por aqui.
ResponderExcluirEu tenho ótimas recordações da minha. O timbre e a cosntrução eram próprios das guitarras dos anos 90 para fritadores. A minha veio originalmente com uma ponte estilo Fender e posteriormente troquei-a por uma Khaller licenciada pela Floyd Rose.
Atualmente estudo o ofício da Luthieria e por conta disso, reformei a minha Spanich. Se quiser alguma coisa nesse sentido, podemos conversar.
Abraz!
Ola Mauro.
ResponderExcluirEm 92 eu comprei uma Spanich feita pra mim sob medida, na época ia comprar uma Ibanez de linha, um amigo com a revista do Taffo na capa me falou pra que gastar com uma guitarra de linha se podia mandar fazer uma sob medida pra mim, "única", o corpo era la deles, disseram que foi a primeira que fizeram de 2 cores, 24 trastes com 2 Di Marzio Humbukers, ponte Floyd Rose da Schaller alemã dourada, tarrachas Gotoh douradas e braço de canhoto pra mão ficar virada pra cima. Escolhi até a largura dos frets. Passados quase 20 anos, não troco minha Spanich por nada nesse mundo, mesmo deixando ela cair uma vez e quebrando o braço, foi reformada por um Sr. em Caxias do Sul que colocou um reforço de aço. Ela ta perfeita, o som é maravilhoso, ela só perdeu um pouco da beleza atras do braço, mas de frente não da pra ver o que foi feito. Caso vc queira posso lhe mandar fotos dela. Meu email
williambrasil2001@yahoo.com.br
Grande abraço
Olá William! Eu terminei a reforma na minha guitarra e já fiz uns dois ensaios com ela! Realmente ela possui algumas caracterísitcas bem admiráveis e para mim ela representa um lance emocional muito grande. Estou para finalizar essa saga com as fotos dela montada e a festa de aniversário de 20 anos dela!
ResponderExcluirEu vou querer ver as fotos da tua guitarra sim!
Grande abraço e obrigado pela visita!
Olá! Muito Show o seu Blog... Sou dono de uma Spanich. Você consegue fazer uma avaliação de uma guitarra se eu te passar algumas fotos?
ResponderExcluirOlá Ed! Obrigado pela sua visita e pelos elogios.
ResponderExcluirO melhor seria avaliar o instrumento ao vivo, mas vamos tentar fazer à distância. Envie as fotos para o e-mail: tanakaguitartech@gmail.com
Abração!
Tanaka
Cara, quase chorei de ver amigos que possuem guitarra Spanish. Adquiri a minha em 94, comprei de um vizinho meu que estava com o braço remendado, fui até a Spanish (lago da batata - pinheiros) e encomendei um braço com o Sr. Rui. Cara, braço muito macio, feito de marfin. Lamento muito por ter fechado a Spanish, hoje possuo uma guitarra feita pelo Ronay, muito, muito boa... mas eu amava a guitarra spanish. como era muito jovem na época (14 anos) troquei por uma Jackson fdr se nao me esqueco!
ResponderExcluirParabens pelo blog.
Samuel Seixas
Grande Sr. Rui! Fiz a minha por lá também. Grande época. Não me desfiz da minha. Por sinal reformei-a e ela completou 20 anos em 2011!
ExcluirObrigado pela visita e pelo comentário Samuel!
Olá galera!
ResponderExcluirQue bom saber que outros ainda falam bem da Spanish!
Sofridos anos 90 para molecada roqueira!
Eu tenho duas em perfeito estado, não vendo por nada, minha mulher vive falando para vender e comprar uma nova e melhor, mas ela não sabe o quanto foi difícil consegui-las na época e o valor sentimental é muito alto.
Toquei com vários outros músicos com guitarras importadas e as minhas spanish deram pau em todas, nunca fez feio, timbre é maravilhoso e são confortáveis de tocar.
Hoje se encontra guitarras lindas e baratas, mas não tem qualidade nenhuma.
Vivo caçando uma usada na internet mas é muito difícil, parece que quem tem não vende. Kkkkkk
Valeu!!!
Marcelo S.
Olá Marcelo! Obrigado pelo comentário e pela visita! Realmente quem passou pela escassez de instrumentos no final dos anos 80 entende. Esses dias, um frequentador do blog me ofereceu uma Spanich por uns R$700,00. Se tiver interesse, tento colocá-los em contato.
ResponderExcluirAbraz!
Oi Mauro!
ResponderExcluirR$700,00 é muito!
Eu sei que vale, as minhas eu avalio um valor próximo a esse, mas eu queria pegar uma mais barata, judiada mesmo.
Eu já vi uma por R$150,00, aquelas com caps da Spanish, tarraxas e ferragens simples.
Eu queria pra dar uma turbinada, eu gosto de mexer em guitarra, já construi uma sozinho.
Não sou profissional, tenho quatro guitarras, duas são Spanish, se comprar uma de 700 minha mulher me mata. Kkkkkkkkkkk
Marcelo
E aí Mauro, blz??
ResponderExcluirTenho uma boa história sobre uma Spanich !!! Em 1994 um amigo meu estava na dúvida entre mandar fazer uma super strato (igual a do Dave Murray - Iron) na Tagima mas o tal Sr. Rui da Spanich ofereceu fazer uma guitarra idêntica a exclusivíssima do Edu Ardanuy, por uns 10% a menos q a tagima. Claro que meu amigo ficou com a spanich aliás até na super pintura um azul escuro que dependendo do ângulo fica meio roxo com umas pinceladas em preto. puta pintura show!!!
A guitarra é sensacional!!!! ele comprou todas as peças Floyd e tarrachas gotoh, HS3 di Marzio no braço e o tal do Captador spanich Mozart mello na ponte, corpo em cedro, braço em maple headstock invertido tipo jackson .24 trastes e nunca vi um braço tão fino e confortável, parece uma régua.
Enfim o único problema é q originalmente essa guita teria q ter 27 trastes pois o cap do braço acabou sendo instalado bem no meio do corpo acabando com seu tímbre.
Enfim, ee desencanou dessa guita e há uns 5 anos atrás comprei de um outro amigo por 400,00. Troquei os caps e coloquei um Evolution Di marzio na ponte e um genérico do hot rails no braço. Enfim, dentre no máx.3 spanichs q vi por aí nehuma se compara a essa que está comigo!!! acho q meu amigo deu sorte pois o Sr. Rui e o filho dele la no Largo da Batata eram meio enrolões!!!!
Parece que fui o único trapaceado na história da Spanich, ou talvez os outros não tenham aparecido ainda :)
ResponderExcluirComplementando meu post de 2011, há algum tempo resolvi tentar arrumar as cagadas que o Sr. Rui fez na minha guitarra. Tirei toda a tinta vinho, pois na época queria uma branca e eles disseram que não faziam. Deixei na madeira só com selador. Troquei a parte elétrica que era de matar, nunca vi peças tão vagabundas. Sinceramente os caras pisaram na bola comigo. Coloquei novo jack, potenciômetro com push/pull e chave gibson. Coloquei o captador direto na madeira e fiz alguns ajustes. Ficou 200% melhor. Agora encomendei outro captador para o braço, o que eu tinha morreu. Novos seletores e potenciômetro push/pull para nova ligação com opção de captador em série/paralelo ou split. Vou ficar com várias combinações possíveis. Me animei com a guitarra novamente, embora deveria ter aceitado a Jackson na época.
lixei totalmente
Pois é Marcos, com a experiência da oficina percebi que em grandes marcas, besteiras também ocorrem. Pelo visto você não teve muita sorte com a sua. A fábrica foi um celeiro para a formação de grandes nomes da luthieria brasileira, como o Celso Freire e o Jacques Molina.
ExcluirJá vi Jacksons muito ruins em vários sentidos. Você, por exemplo trocou os captadores e refez a eletrônica e a guitarra ficou ok. Já tive exemplos aqui que a única forma da guitarra ser utilizada era em alguma festa de São João.
Um abraço e obrigado por acompanhar o blog!
Muito bom esse blog finalmente pude conhecer um pouco mais da historia da minha guitarra. Bom mais ou menos em 2005 ou 2006 eu tava doido atras de uma guitarra com floyd tinha que ser floyd. Eu queria dar as alavancadas do Satriani kkk. Fui ate uma loja na Lapa e foi paixao a primeira vista, ela estava la exposta com o seu azul imponente, nao tive duvidas comprei na hora, os caps eram muito bons, so nao gostava da ponte que fazia um barulho estranho. Hoje eu troquei a ponte por uma gotoh ge 1996, so afino a guitarra uma vez, quando troco as cordas e coloquei os captadores do satriani dimarzio modelo fred na ponte e paf pro no braço. Enfim hoje nao troco ela por gibson, fender, ibanez, todas essas sao brinquedos perto da minha spanich. Nao vendo nem que me paguem cinquenta mil. Ah mas eu ainda nao consegui dar as alavancadas do Satriani kkkkk.
ResponderExcluirValeu pelo relato Gledson!
ExcluirAbraço!
William Butland - Montenegro RS
ResponderExcluirBah galera, agora lendo os posts fiquei até aliviado de não ter tido problemas com o Sr. Rui (falaram ai que eles eram picaretas), na época acabaria ficando sem guitarra, pois vendi quase tudo que tinha (e olha que eu não tinha quse nada)e ainda fui manobrar carro em boate na noite de SP pra ter dinheiro e fazer a minha Spanich. Fui chamado várias vezes ao Largo da batata pra acompanhar a fabricação da minha Spanich e testar pra ver se estava conforme o esperado, até os trastes me apresentaram 3 tipos pra eu escolher 1 que foi o Jumbo, quando recebi a guitarra que acho levou uns 120 dias pra ficar pronta foi pra mim a emoção de estar pegando um filho recem nascido nos braços, minha ex sempre teve o maior ciúme da minha Spanich rsrs.
tenho a nota fiscal até hoje e depois de 20 anos não me arrependo nem um pouco de ter mandado fazer a minha Spanich em vez de comprar uma Ibanez. Ja toquei em várias guitarras, Jackson, Fender, Ibanez, Gibson, Tagima, Gianinni Pro e nenhuma chega aos pés da minha Spanich que vai ser enterrada junto comigo, nela ninguem põe a mão.
Quem quiser dar uma olhada nela meio de perto entra no Facebook da Sabbath Tribute Sabbath, la apareço num video com ela, o som não é 100% pois não estava com meu Marshall e o cara da mesa era um Jumento (perdão aos Jumentos), mas da pra ter uma noção. Também em
http://www.youtube.com/watch?v=WudSGfFsJqM
Tanaka cadê as fotos da sua pronta???
Abraço
Qualquer coisa entra em contato williambrasil2001@yahoo.com.br
Fala Mauro, tudo bem? Depois de alguns meses finalizei a mudança na minha velha Spanich. Coloquei algumas fotos no facebook, se interessar mando outras. Mudei o desenho do corpo e headstock, troquei toda a parte elétrica, que era realmente horrível. Coloquei um novo captador single Entwistle inglês, barato e muito bom, recomendo. E o grande barato foi montar as combinações com os captadores. Um seletor para cut, series e paralelo, um push-pull para volume e para fase com o single, um push-pull para dois tipos de tonalidade e o seletor de captador. Ainda falta caprichar no acabamento, tive de tampar o buraco da ponte floyd para colocar o tune-o-matic, mas um escudo resolve. Tive de aprender com erros, especialmente na pintura com anilina e na parte elétrica. Enfim, foi uma bela diversão e uma ótima terapia tb :) E o som ficou bom demais!!!
ResponderExcluirSalve Mauro, post antigo, mas mto legal. Tenho uma spanich tbm (fotos no link: http://sprpub.4shared.com), ganhei qdo tinha 15 anos (por ai) - hoje estou com 37... e ainda tenho a gatona aqui comigo, 100% original... 99% inteira :) (alguns esfoladinhos), vire e meche brinco com ela!
ResponderExcluirAhhh, está a venda, só que é mto mto mto cara :)
Abraços...
Olá pessoal meu nome é David e tenho uma guitarra Spanish, comprei ela quando tinha uns 17 anos hj tenho 22. Gostaria de saber onde eu encontro mais informações sobre a historia da guitarra, já que no google não aparece muita coisa. Eu teria curiosidade em saber quando a fabrica fechou pois dai eu poderia saber mais ou menos qual a idade da minha guitarra. Comprei ela usada e não tenho muitas informações e como foi minha primeira guitarra gostaria de saber mais sobre ela.
ResponderExcluirQuem quiser conversar mais sobre o assunto ta aqui meu e-mail: david_silva_007@hotmail.com
Que legal ter encontrado esse post. Há tempos não tinha notícias das guitarras spanich, olhando na net parece até que a marca nunca existiu, pela falta de informação, infelizmente. Eu tenho duas, feitas em 1992 e 1994, e mesmo com mais de 20 anos continuo adorando essas guitarras, material de excelente qualidade. Muito bom ver todos esse relatos das saudosas spanich, que na época eram usadas por Taffo, Viper, Mozart Mello. Parabéns pelo post Mauro.
ResponderExcluirFernando
Eu adoraria saber maks sobre a minha spanich, tipo a madeira usada no corpo no braço e escala e mais ou menos o ano dela. Não acho nada n internet a não ser esse blog que por sinal é muito bom. Se alguém quiser ver as fotos dela ou bater um papo me manda um email. É gledsonmorfiga@gmail.com
ResponderExcluirGalera eu comprei a minha de segunda mão em 96 e tenho ela até hoje. a unica modificação foi a troca do cap da ponte por um modelo mais quente!!! ainda toco com ela e falar a verdade não deixa nada a desejar pra minha jackson !!! Minha primeira guitarra !!!
ResponderExcluirTenho uma vinho. Que comprei em 1995. Forte e resistente até hije. Bote encordoamento liso chrime dario. Ficou um som único q sempre chamou atenção. Vou dar um trato nela agora. Trocar fiação.
ResponderExcluiremail: gsenewmedia@gmail.com
Nossa,eu trabalhei na spenich , fui o último a sair da fábrica , quando fechou a fábrica, estávamos na rua Medeiros de Albuquerque, seu Rui, e seus dois filhos ,e o Paulinho eram os donos da Spanich,não tenho mais contatos deles , gostária muito de reencontralos ? Eu tenho um guitarra Spenich,muito boa , se alguém sabem por onde eles andam ,dar um alô ai , meu zap e (11)963308607 ,
ResponderExcluirPor acaso ontem conseguir trocar um Baixo da Dynamics por uma guitarra dessa. Nunca tinha visto, eu ate confundi com uma Trilogy qndo a vi, acabei pegando nesse rolo pq o cara n gostava de guitarra. Vou arruma-la e ver no que dar rssr
ResponderExcluirFala galera eu tenho a minha Spanish tmb comprada em 1992 sob encomenda, com 2 captadores humbucker, ponte flutuante (Floyd Rose) um potenciômetro apenas fazendo Tom e Volume, com duas chaves pdt para cada captador, 24 trastes e pintura Black (Preta). Detalhe eu a uso até a presente data toda conservada, e olha que a uso direto em apresentações, estúdio e eventos gospel e não gospel, bom se a sorte existe eu então a tenho, mas não acredito em sorte prq eu mesmo mandei as medidas prq minha mão é pequena. Bom até a presente data 29 de maio de 2024 está guitarra ainda "fala" e a minha preferida do meu ser de guitarras🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🎸🎸🎸🎸🎸🎸🎸
ResponderExcluire-mail: andersonspanish.com
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