Neste final de semana me senti como há 20 poucos anos atrás!
Fomos minha esposa e eu para São Paulo comprar discos de vinil. Me lembrei da minha infância e adolescência quando ia com a minha mãe até o centro da cidade para comprar esses discos, e claro, mais tarde quando ia sozinho na Galeria Santa Clara onde havia o reduto dos vinis de Rock, Metal e Punk e evidentemente quando havia o encontro dos punks com os "cabeludos" o pau comia.
Há tempos digo que prefiro o Vinil ao CD e insuperavelmente ao MP3, quando digo isso as pessoas me olham como se eu fosse aqueles "entendidos" de vinho pomposos, como se eu fosse um cara chato (pode ser que eu seja mesmo) mas quando eu coloco um disco de vinil em meu toca-discos, sinto o timbre quente, ouço muitas nuanças que até então não compreendia bem.
Existe evidentemente um componente psicológico que me remete ás lembranças da infância e a sensação do calor e segurança daqueles tempos, porém, lendo o artigo abaixo copiado do blog do Christiaan Oyens compreendi melhor o meu gosto e posso agora embasar melhor as minhas respostas quando alguém me interpela: Vinil?
Londres - Mesmo com perda de detalhes sonoros e efeito metálico, jovens preferem volume dos MP3, revela estudo conduzido por 8 anos em Stanford
Um estudo divulgado nesta quinta-feira (05/03) sugere que o sucesso de MP3 players afeta profundamente a maneira como os usuários, os mais jovens, principalmente, respondem à fidelidade de reprodução musical.
O professor da música da Universidade de Stanford, Jonathan Berger, conduziu um estudo durante oito anos nos quais estudantes ouviam e avaliavam vários formatos de áudio enquanto ouviam as mesmas músicas.
A preferência se revelou para músicas oferecidas em MP3, com os ouvintes não conseguindo relacionar qualquer perda de áudio na qualidade sonora associada normalmente com a compressão da música digital.
"Descobri não apenas que os MP3 não são vistos como sinônimo de baixa qualidade, mas pelo tempo começou a aparecer uma preferência por eles", afirmou o professor, que sugere que o processo de digitalização deixa a música com chiados e sons metálicos.
Assim como o debate na geração anterior sobre os prós e contras do vinil e do CD, o estudo sugere que ouvidos mais jovens, pelo menos, preferem sons mais baixos e rasos da música digital que os de CDs e vinis.
A escolha, sugere o professor, é comparável à dos que preferem o vinil ao CD ou ao MP3.
"Alguns preferem o barulho da agulha, o barulho das partículas de poeira que criam sons. Acho que existe um senso de conforto nisto", afirmou o professor.
Ouvir músicas em streaming online assim como em PCs com caixas de som exageradamente simples também tiveram um importante papel na mudança na maneira como a música é ouvida e percebida.
A preferência por MP3s significa que alguns produtores vêm buscando mixar músicas especialmente para serem ouvidas em iPods e telefones celulares.
O produtor musical Rennie Pilgrem é um dos que admitem mixar canções para iPods, ainda que não seja fã dos resultados finais.
"Para minhas orelhas, os iPods não têm a mesma qualidade nem mesmo que as fitas cassete", relata. "Mas, uma vez que alguém se acostuma àquele som, se sente confortável com ele".
Alguns produtos também tentaram se adaptar à geração acostumada ao MP3 fazendo música o mais alta possível, o que significaria a perda de profundidade e detalhes sonoros.
O professor da música da Universidade de Stanford, Jonathan Berger, conduziu um estudo durante oito anos nos quais estudantes ouviam e avaliavam vários formatos de áudio enquanto ouviam as mesmas músicas.
A preferência se revelou para músicas oferecidas em MP3, com os ouvintes não conseguindo relacionar qualquer perda de áudio na qualidade sonora associada normalmente com a compressão da música digital.
"Descobri não apenas que os MP3 não são vistos como sinônimo de baixa qualidade, mas pelo tempo começou a aparecer uma preferência por eles", afirmou o professor, que sugere que o processo de digitalização deixa a música com chiados e sons metálicos.
Assim como o debate na geração anterior sobre os prós e contras do vinil e do CD, o estudo sugere que ouvidos mais jovens, pelo menos, preferem sons mais baixos e rasos da música digital que os de CDs e vinis.
A escolha, sugere o professor, é comparável à dos que preferem o vinil ao CD ou ao MP3.
"Alguns preferem o barulho da agulha, o barulho das partículas de poeira que criam sons. Acho que existe um senso de conforto nisto", afirmou o professor.
Ouvir músicas em streaming online assim como em PCs com caixas de som exageradamente simples também tiveram um importante papel na mudança na maneira como a música é ouvida e percebida.
A preferência por MP3s significa que alguns produtores vêm buscando mixar músicas especialmente para serem ouvidas em iPods e telefones celulares.
O produtor musical Rennie Pilgrem é um dos que admitem mixar canções para iPods, ainda que não seja fã dos resultados finais.
"Para minhas orelhas, os iPods não têm a mesma qualidade nem mesmo que as fitas cassete", relata. "Mas, uma vez que alguém se acostuma àquele som, se sente confortável com ele".
Alguns produtos também tentaram se adaptar à geração acostumada ao MP3 fazendo música o mais alta possível, o que significaria a perda de profundidade e detalhes sonoros.
Não este produtor aqui! Este aqui prefere trabalhar como guarda presidiário a se “adaptar” ao formato MP3!
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